O que aprendi na plataforma superprof: uma migração massiva de profissionais para web dev
Depois de mais de um ano como professor online na plataforma Superprof, aprendi uma coisa: existe uma migração massiva de alunos/profissionais para desenvolvimento web.
Vou começar com uma história.
Aluna entra em contato, marcamos a primeira aula.
Antes dela começar a falar da situação, a interrompo e digo, deixa eu adivinhar:
- você vem de uma área diferente de programação, está em uma empresa, que não te deu o treinamento, e precisa de aulas. Certo?
Ela confirma, e durante todo o processo, balançava a cabeça como se eu tivesse uma bola de cristal. Isso tem sido um padrão!
Outros casos: Carol formou em culinária, agora trabalha em uma startup; aluna de Portugal está mudando de carreira, aprendendo Angular; aluna de artes trabalha com testes unitários usando Angular; pessoa que trabalha em escritório de advocacia gostaria de aprender a criar plataformas para criar a sua e vender.
Poderia continuar, mas vou parar aqui.
A boa notícia que dei a ela é que: para ser tornar desenvolvedor web, cada vez mais não se precisa de saber programação básica. A Google agora dispensa diploma superior. Um dos maiores YouTubers que sigo em programação web indagou se seus seguidores queriam aprender básicos de programação.
Isso seria bom ou ruim
Como disse a um amigo, depois que comecei a divulgar meus artigos nos grupos de Facebook, principalmente bolsistas CAPES, nasceu um novo crítico interior em mim: o crítico de Facebook. Eu não acho que seja ruim essa migração, acho até ´positivo. Somente me preocupa, como instrutor online, a falta de habilidades emocionais dessas pessoas, como coloquei neste artigo;. Neste, falo de que acho algo positivo não ser especialista em programação. Essa falta de habilidade emocional pode ser desde inteligência emocional a saber como funciona a programação na realidade: é chato mesmo! Precisa achar pequenos prazeres, como quando ver o app funcionando!
Desktop vs. web apps
Comecei a programar em Java, como escrevo em ebook:
during college, Java apps were everywhere: the cup of coffee with the spinning circle was present everywhere, my bank used to use this language, an app on artificial neural networks that I used on my research was designed in Java; whenever you opened an app, there was the cup of coffee, “a cup of Joe”. Somehow, it seems, Java got lost on the way, and slowly it seems it faded away, at least as an omnipresent programming language; maybe, since I “gave a break” to use a more scientific language, I found it hard to come back to Java; and it sends us to another issue, for another article, how fast the programming world evolves: a blink of an eye and you are lost! My selected assays from Medium on Computer programming
Também escrevi em mesmo livro:
“Thus, should you be in doubt, it is true that python is strong for desktop applications, but, consider the following reflection: are we still desktop applications driven? I think not, I think web applications are the future, and so it is JavaScript and any related technologies, such as TensorFlow.js.” My selected assays from Medium on Computer programming
Considerações finais
Gosto muito de receber alunos neste cenário. Somente fico preocupado, não com os alunos "um a um", mas com os seguidores dos meus cursos online, que geralmente tenho pouca oportunidade de interagir; mesmo estando aberto para interagir, parecem avessos a interações e parecem usar revisões como forma de gerenciar frustações. Um aluno reclamou que quando eu fazia ao vivo, errava, isso é programação. Isso me preocupa que pessoas queiram programar, mas sem o suor; programar é doloroso, se não estiver disposto a errar e tentar, isso levou alguns a chama "o inferno dos tutoriais", um fenômeno onde as pessoas seguem cursos, sem colocar a mão na massa ao programar. Eu passei dias inteiros, isso desde a graduação, para consertar um único erro em um código; lembro que brincava que era difícil, mas quando funciona, funciona!
Sejam bem vindos forasteiros!
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